Por Agecom/UFRN.
No próximo final de semana, dias 28 e 29 de junho, ocorre o 2º Encontro de Cultura Popular do Trairi. O evento acontece no espaço Memorial João Pinheiro do Chapado, em Santa Cruz, e inclui diversas manifestações culturais, como feira de livros e revistas, apresentações artísticas e rodas de conversas. A iniciativa é um projeto de extensão da UFRN.
O responsável pelo encontro, o professor José Edmilson da Silva, do Departamento de Fundamentos e Políticas da Educação (DFPE/UFRN), conta que o projeto surgiu como uma forma de homenagear a dona de uma antiga gibiteca do município, a Dona Valdeci. “No primeiro encontro, a gente inaugurou uma gibiteca chamada Dona Valdeci. Tudo começou em torno dela, que conhecíamos desde a infância e comprávamos material, gibis, quadrinhos. Acho que todo mundo da minha geração que lia quadrinhos comprava a ela, por isso, resolvi fazer essa homenagem e esse encontro para inaugurar a gibiteca com o nome dela”, relembra.
Ele ainda conta que o plano original seria apenas a inauguração, mas surgiu a ideia de expandir o conceito e fazer um encontro para fãs de quadrinhos e colecionadores, além de convidar alguns artistas locais que faziam cinema de rua. No fim, se tornou um grande evento cultural, que foi bem aceito pela comunidade e ganhou uma segunda edição.
O encontro inicia-se no sábado, 28, às 16h, com a abertura da feira de livros, revistas e uma exposição de colecionáveis, que seguirá até às 20h. Enquanto isso, ocorrerá uma roda de conversa com a temática Velhas Figuras do Trairi Potiguar. A discussão, que ocorre entre 18h30 e 19h30, será mediada pelo graduando em história Olinto Renan e contará com a participação do missionário Benjamim Peterson e dos monsenhores Severino Bezerra, Emerson Deodato Negreiros e Expedito Bezerra.
No dia seguinte, domingo, 29, o encontro segue com a feira e uma roda de conversa mediada pelo professor Felipe da Silva. Além disso, José Edmilson lançará o livro Famílias do Trairi do Rio Grande do Norte. A obra é resultado de pesquisas de vários anos sobre famílias da região e suas raízes judias, indígenas e negras.
A participação no evento garante um certificado com horas complementares. Para acessá-lo, o estudante deve inscrever-se pelo Sigaa.