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Desemprego no trimestre encerrado em junho atinge menor nível da série histórica.

A taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,8% no trimestre encerrado em junho — o menor nível já registrado desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012.

A informação é da Pesquisa por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto. Os dados mostram que mais pessoas estão trabalhando: são cerca de 1,3 milhão de brasileiros a menos sem ocupação em relação ao trimestre anterior.

Pela pesquisa, o total de pessoas com carteira assinada no setor privado bateu recorde, com 39 milhões de trabalhadores formais. E mesmo com o crescimento do emprego, a informalidade caiu para 37,8%, a segunda menor taxa da série.

O IBGE avalia que isso representa, na prática, mais estabilidade para o trabalhador e para a economia doméstica, já que empregos com carteira costumam oferecer salário fixo, direitos trabalhistas e acesso a crédito com mais facilidade.

Outro dado importante apresentado pela pesquisa foi o rendimento médio real do trabalhador, que subiu para R$ 3.477. Ou seja, quem está trabalhando, em média, está ganhando mais. A massa salarial, que soma o total de salários pagos no país, também foi recorde — passou dos R$ 350 bilhões.

De acordo com o IBGE, esses resultados mostram que, aos poucos, o mercado de trabalho está se recuperando, com geração de empregos formais, aumento da renda e queda do número de desalentados — aquelas pessoas que desistiram de procurar trabalho.

A próxima atualização da pesquisa está prevista para 29 de agosto.

Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Lucilly Araújo.

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