Por Eduardo Biagini | Agência Gov.
Para levar mais desenvolvimento ao Nordeste, todas os estudos e obras de segurança hídrica para o consumo, agropecuária e indústria da região estão garantidos. A afirmação é do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Durante o programa Bom Dia, Ministro desta quinta-feira (5/6), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro explicou que as obras no Nordeste não foram atingidas pela contenção de R$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025, realizada pelo Governo Federal no mês passado para garantir a meta fiscal.
O Projeto de Integração do São Francisco (Pisf) já está concluído. Além dos grandes canais da transposição, outros projetos – como adutoras, ramais e reservatórios – estão espalhados pelos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Piauí e Rio Grande do Norte, formando o Caminho das Águas. Somando estudos e projetos em andamento, são mais de 70 ações, todas dentro do Novo PAC. No total, o Governo Federal destinou R$ 30 bilhões em recursos do Novo PAC para esses investimentos, dos quais R$ 12 bilhões serão voltados para infraestrutura hídrica.
“O presidente Lula não tem deixado faltar recurso. Nem para defesa civil, nem para o desenvolvimento regional e, sobretudo, para a segurança hídrica. Todas as obras de garantia de água para o Nordeste brasileiro foram preservadas”, disse o ministro
Espalhado por 477 quilômetros e dividido em dois eixos (Norte e Leste) as águas do Velho Chico correm sertão adentro e já irrigam lavouras, abastecem casas, açudes e reservatórios, beneficiando 12 milhões de pessoas que eram castigadas pela seca em 390 municípios.
“A água destina-se não só mais ao consumo humano, mas também que possa viabilizar projetos de irrigação, de produção de alimentos, turismo, industrialização”, explicou.
“É transformador um produtor de uva produzir no semiárido nordestino e dizer que ele faz isso por conta da transposição do São Francisco. 25 toneladas de uva por hectare em média. Manga, melão, enfim, tantos outros produtos que acontecem hoje em termos de produção. Até vinho se produz no semiárido nordestino. Então isso ganha uma dimensão muito além daquela inicialmente e que continua sendo prioridade, de consumo humano”.